Em nossos últimos 02 espetáculos convidamos o experiente dramaturgo Luis Alberto de Abreu para nos assessorar sobre as temáticas de cada montagem: Jorginho e o Dragão Camaleão (2014) e Menino Coragem (2017).
Dessa forma, através das observações críticas de Luis Alberto de Abreu, tivemos mais recursos para abordar as duas temáticas. Assim, resultaram improvisos contendo mais qualidade, envolvendo teatralidade, humor e diversão.
A dramaturgia para Luis Alberto de Abreu é considerada fundamental para qualquer projeto. Dessa maneira, ao contrário de construir falas, optamos que construir decupagens de cenas e deslocamentos. Durante os processos, entendemos que essas ações de trabalhos foram as responsáveis para estruturar os movimentos dos personagens e formas animadas das montagens.
As construções dos espetáculos resultaram de trabalhos colaborativos, com reescrituras de propostas de textos, direção e improvisos. Assim, as interações colaborativas puderam transitar entre toda a equipe envolvida nas duas peças.
Em resumo, tudo foi contextualizado, desde o autor do projeto e do texto, Dario Uzam, passando pela Bonequeira, Surley Valerio, ou transitando pela sonoplastia de Raul Teixeira, pelos figurinos de Déborah Correa e também pela cenografia de Michele Rolandi.
Para concluir, tivemos bastante cuidado no desenvolvimento dos trabalhos. E pudemos contar com a sensibilidade de todos os envolvidos no processo de criação das peças.
Entendemos dessa forma que a Coordenação de Dramaturgia de Luis Alberto de Abreu ajudou a Cia. Articularte a colocar em cena duas tramas bem diferentes de animações palpitantes. E o que é melhor, as montagens se mostraram duradouras, com mais fôlego de vida e também resistentes ao tempo.
Para finalizaar, podemos sugerir que: elaborando estudos a partir do heroísmo, do custo teatral, da coragem cênica e da diversão, conseguimos agregar mais duas montagens perenes ao repertório ativo da Cia. Articularte.
